terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Pablo Alborán - Desencuentro



No puedo seguir
buscando tu aroma en el viento
no puedo mentir
y ocultar lo que siento
Intento vivir sufriendo bajo este silencio y de nuevo por ti
me hundo en un infierno
no era prisionero de tus
labios y ahora que estas lejos yo te deseo como el aire
del baile de tu cuerpo
Puedes olvidar mi nombre
puedes olvidar mis besos
pero en el aire permanece
mi voz y mi recuerdo.
Sufriendo por ti me pierdo en un mar de dudas
me mata este dolor, me ahoga mis lagrimas
en dudas mi mar es cada noche mi cuerpo y mi alba haces
lloras mis ojos haces que pierda la calma
No era prisionero de tus labios y ahora que estás lejos
Te deseo como el aire del baile de tu cuerpo
no era prisionero de tus labios y ahora que estas lejos
Yo te deseo como el aire del baile de tu cuerpo
Puedes olvidar mi nombre
Puedes olvidar mis besos
Pero en el aire permanece
mi voz y mi recuerdo

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Carlos Drummond de Andrade




Os ombros suportam o mundo
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.

Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.



As sem razões do amor

Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.



Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.



Quadrilha

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.



Que pode uma criatura senão,
entre outras criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?



Destruição

Os amantes se amam cruelmente
e com se amarem tanto não se vêem.
Um se beija no outro, refletido.
Dois amantes que são? Dois inimigos.

Amantes são meninos estragados
pelo mimo de amar: e não percebem
quanto se pulverizam no enlaçar-se,
e como o que era mundo volve a nada.

Nada. Ninguém. Amor, puro fantasma
que os passeia de leve, assim a cobra
se imprime na lembrança de seu trilho.

E eles quedam mordidos para sempre.
deixaram de existir, mas o existido
continua a doer eternamente.
 Compiladas por  Luis Rodrigues  
Carlos Drummond de Andrade (Itabira do Mato Dentro [Itabira] MG, 1902 - Rio de Janeiro RJ, 1987) formou-se em Farmácia, em 1925; no mesmo ano, fundava, com Emílio Moura e outros escritores mineiros, o periódico modernista A Revista. Em 1934 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde assumiu o cargo de chefe de gabinete de Gustavo Capanema, Ministro da Educação e Saúde, que ocuparia até 1945. Durante esse período, colaborou, como jornalista literário, para vários periódicos, principalmente o Correio da Manhã. Nos anos de 1950, passaria a dedicar-se cada vez mais integralmente à produção literária, publicando poesia, contos, crônicas, literatura infantil e traduções. Entre suas principais obras poéticas estão os livros Alguma Poesia (1930), Sentimento do Mundo (1940), A Rosa do Povo (1945), Claro Enigma (1951), Poemas (1959), Lição de Coisas (1962), Boitempo (1968), Corpo (1984), além dos póstumos Poesia Errante (1988), Poesia e Prosa (1992) e Farewell (1996). Drummond produziu uma das obras mais significativas da poesia brasileira do século XX. Forte criador de imagens, sua obra tematiza a vida e os acontecimentos do mundo a partir dos problemas pessoais, em versos que ora focalizam o indivíduo, a terra natal, a família e os amigos, ora os embates sociais, o questionamento da existência, e a própria poesia.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

AS ESTÂNCIAS DE DZYAN

AS ESTÂNCIAS DE DZYAN (Estancia I )

A NOITE DO UNIVERSO

1 – O PAI ETERNO, ENVOLTO NAS SUAS ROUPAGENS SEMPRE INVISÍVEIS,REPOUSA MAIS UMA VEZ DORAVANTE SETE ETERNIDADES.
Pai eterno: o espaço mãe.
Roupagens sempre invisíveis: a matéria-raiz.
Sete eternidades: 311.040.000.000.000 anos.

2 – NÃO EXISTIA O TEMPO, QUE DORMIA NO SEIO INFINITO DE DURAÇÃO.
Seio infinito da duração: onde as duas eternidades do passado e do futuro fundem-se numa só, o eterno presente.

3 – NÃO EXISTIA A MENTE UNIVERSAL,PORQUE NÃO EXISTIAM SERES CELESTIAS PARA CONTÊ-LA.
Para conter: e, portanto para manifestar-se.

4 – NÃO EXISTIAM OS SETE CAMINHOS PARA AS BEM-AVENTURANÇAS. NÃO EXISTIAM AS GRANDES CAUSAS DA MISERIA,PORQUE NÃO EXISTIA NINGUEM PARA AS PRODUZIR E SER POR ELAS ILUDIDO.
Sete caminhos: entrar na corrente, voltar uma única vez, não voltar, Arhat,seguidos pelos três estágios superiores do Arhatado, dos quais o ultimo é chamado “o Arhat da névoa de fogo”.
As grandes causas da miséria: que são doze: ignorância, actividades formadoras, consciência, nome e forma, as seis regiões dos sentidos, contacto, sensação, sede, apego, existência, nascimento, velhice e morte.

5 – SOMENTE AS TREVAS ENCHIAM TODO O ESPAÇO ILIMITADO, PORQUE PAI, MÃE E FILHO ERAM NOVAMENTE UM SÓ, E O FILHO AINDA NÃO DESPERTARA PARA A NOVA RODA E SUA PEREGRINAÇÃO SOBRE ELA.
Pai, mãe e filho: espírito, substancia, cosmo; tempo, espaço, movimento; mônada,ego, pessoa.
Roda: globo, cadeia planetária, sistema solar, cosmo.

6 – OS SETE SENHORES SUBLIMES E AS SETE VERDADES TINHAM DEIXADO DE SER,E O UNIVERSO, O FILHO DA NECESSIDADE, ESTAVA IMERSO NA BEM-AVENTURANÇA SUPREMA,PARA SER DESPERTADO POR AQUILO QUE É, NO ENTANTO, NÃO É. NADA EXISTIA.
Sete verdades: somente quatro foram reveladas até agora, umas por cada ronda.
Necessidade: lei da causalidade.
Bem-aventuranças suprema: perfeição absoluta.

7 – AS CAUSAS DA EXISTÊNCIA TINHAM SIDO EXTINTAS; O VISIVEL QUE EXISTIA, E O UNIVERSO QUE EXISTE, DESCANSAVAM NO ETERNO NÃO-SER O UNO QUE É.
Causas da existência: idênticas ás causas da miséria do verso 4.

8 – SÓ, A ÚNICA FORMA DE EXISTÊNCIA ESTENDIA-SE ILIMITADA, INFINITA IMOTIVADA, NUM SONO SEM SONHOS; E A VIDA PULSAVA INCONSCIENTE NO ESPAÇO UNIVERSAL,ATRAVÉS DAQUELA ONIPRESENÇA SENTIDA PELO OLHO ABERTO DA ALMA PURIFICADA.
Uma forma de existência: base e fonte de todas as coisas.
Sono sem sonhos: existência sem forma, sem imagens.
Olho aberto: a visão espiritual do vidente.
Alma purificada: Adepto de nível superior.

9 – MAS ONDE ESTAVA A ALMA PURIFICADA QUANDO A ALMA-RESERVA DO UNIVERSO VIVIA A REALIDADE ABSOLUTA, E A GRANDE RODA ERA ÓRFÃ.
Alma-reserva: super-alma universal, alma-grupo cósmica.

AS ESTÂNCIAS DE DZYAN (Estancia II)

 

A IDÉIA DA DIFERENCIAÇÃO


1 – ONDE ESTAVAM OS CONTRUTORES, OS FILHOS RESPLANDECENTES DA AURORA DA EVOLUÇÃO ? NAS SOMBRAS DESCONHECIDAS DA SUA SUPREMA BEM-AVENTURANÇA CELESTIAL. OS CRIADORES QUE TIRARAM A FORMA DA NÃO-FORMA – A RAIZ DO MUNDO – A MÃE DOS DEUSES E A SUBSTANCIA-RAIZ, REPOUSAVAM NA BEM-AVENTURANÇA DO NÃO-SER

Construtores
: arquitectos do sistema planetário.
Mãe dos deuses: espaço cósmico.

2 – ONDE ESTAVA O SILÊNCIO ? ONDE O OUVIDO PARA OUVI-LO ? NÃO, NÃO HAVIA NEM SILÊNCIO NEM SOM; NÃO HAVIA NADA A NÃO SER O ALENTO INCESSANTE E ETERNO, QUE NÃO SE CONHECE A SI MESMO.

Alento eterno
: movimento eterno.

3 – AINDA NÃO TINHA SOADO A HORA; O RAIO AINDA NÃO TINHA FAISCADO DENTRO DO GERME; O LÓTUS-MÃE AINDA NÃO TINHA DESABROCHADO.

Germe
: o ponto no ovo humano que representa a raiz da matéria.
Lótus: símbolo do cosmos.

4 – SEU CORAÇÃO AINDA NÃO SE ABRIRA PARA QUE NELE PENETRASSE O RAIO ÚNICO PARA DEPOIS CAIR, COMO OS TRÊS NOS QUATRO, NO SEIO DA ILUSÃO.

Três
: pai, mãe, filho.

5 – OS SETE AINDA NÃO TINHAM NASCIDO DA TRAMA DA LUZ. SOMENTE AS TREVAS ERAM O PAI-MÃE, A SUBSTÂNCIA-RAIZ; E A SUBSTÂNCIA RAIZ EXISTIA NAS TREVAS.

Os sete
: os sete filhos, os criadores da cadeia planetária.
Substancia-raiz: a que enche o Universo, a raiz de todas as coisas.

6 – ESSES DOIS SÃO O GERME, E O GERME É UM. O UNIVERSO AINDA ESTAVA OCULTO
NO PENSAMENTO DIVINO E NO REGAÇO DIVINO.

 

AS ESTÂNCIAS DE DZYAN (Estancia III )


O DESPERTAR DO COSMOS

1 – A ULTIMA VIBRAÇAO DA SETIMA ETERNIDADE PALPITA ATRAVÉS DA INFINITUDE. A MÃE INTUMESCE ( INCHA ), EXPANDINDO-SE DE DENTRO PARA FORA, COMO O BOTAO DO LOTUS.
Mãe: águas do espaço.

2 – A VIBRAÇÃO ALASTRA-SE POR TODA A PARTE, TOCANDO COM SUA ASA VELOZ TODO O UNIVERSO E O GERME ( EMBRIÃO )QUE VIVIA NAS TREVAS , AS TREVAS QUE RESPIRAM SOBRE AS ADORMECIDAS ÁGUAS DA VIDA.
Asa veloz: simultaneamente por toda a parte.
Que respiram: que se movem
Águas da vida: caos; simbolicamente o principio feminino.

3 – AS TREVAS IRRADIAM LUZ, E A LUZ LANÇA UM RAIO SOLITARIO NO MEIO DAS ÁGUAS, NO ABISMO-MÃE. O RAIO PROJECTA-SE ATRAVÉS DO OVO VIRGEM, O RAIO FAZ VIBRAR O OVO ETERNO, E DEIXA CAIR O GERME NÃO-ETERNO, QUE SE CONDENSA NO INTERIOR DO
OVO-MUNDO.
Raio solitário: pensamento divino.
Ovo-virgem: ovário abstracto, existência potencial.
Não eterno: periódico.
Ovo-mundo: existência real, concreta.

4 – OS TRÊS CAEM NOS QUATRO. A ESSÊNCIA RADIANTE TRANSFORMA-SE EM SETE INTERNAS E SETE EXTERNAS. O OVO LUMINOSO, QUE É TRIPLICE EM SI MESMO, COALHA-SE E ESPALHA-SE EM COÁGULOS DA BRANCURA DO LEITE ATRAVÉS DAS PROFUNDEZAS DA MÃE, A RAIZ QUE CRESCE NAS PROFUNDEZAS DO OCEANO DA VIDA. Coágulos da brancura do leite: a Via Láctea.

5 – A RAIZ PERMANECE, A LUZ PERMANECE, OS COÁGULOS PERMANECEM, E O PAÍ-MÃE DOS DEUSES AINDA É UM SÓ.
Pai-mãe dos deuses: os seis em um, a raiz septenária que dá origem a todos.

6 – A RAIZ DA VIDA ESTAVA EM TODAS AS GOTAS DO OCEANO DA IMORTALIDADE, E O OCEANO ERA A LUZ RADIANTE, QUE ERA FOGO, CALOR E MOVIMENTO. AS TREVAS DESAPARECERAM E JÁ NÃO EXISTIAM; DESAPARECERAM NA SUA PROPRIA ESSÊNCIA, O CORPO DO FOGO E DA ÁGUA, DO PAI E DA MÃE.
Fogo, calor, movimento: a alma ou essência do fogo físico, calor, movimento.

7 – CONTEMPLA, Ó DISCÍPULO, O FILHO RADIOSO DOS DOIS, A GLÓRIA RESPLANDECENTE SEM IGUAL, O ESPAÇO RESPLANDECENTE, FILHO DO ESPAÇO NEGRO, QUE EMERGE DAS PROFUNDEZAS DAS GRANDES ÁGUAS NEGRAS. É O PAI-MÃE DOS DEUSES, O MAIS JOVEM, O ( LOGOS ). BRILHA COMO O SOL, É O FLAMEJANTE DRAGÃO DIVINODA SABEDORIA; O UM É QUATRO, E OS QUATRO TOMAM MAIS TRÊS, E A UNIÃO PRODUZ OS SETE, NA QUAL ESTÃO OS SETE, QUE SE TRANSFORMAM EM TRINTA, AS HOSTES E MULTIDÕES. CONTEMPLA-O LEVAN-TANDO O VÉU, E DESFRALDA-O DO ORIENTE PARA O OCIDENTE. ELE CERRA O QUE ESTA EM CIMA, E DEIXA QUE O QUE ESTÁ EM BAIXO POSSA SER VISTO COMO A GRANDE ILUSÃO. MARCA OS LUGARES PARA AS QUE RESPLANDECEM, E TRANSFORMA O DE CIMA NUM MAR DE FOGO SEM PRAIA, E O UM MANIFESTADO NAS GRANDES ÁGUAS.
O mais jovem: a nova vida.
O Um: o dragão da sabedoria.
As que resplandecem: estrelas.
O de cima: espaço.
Manifestado: elemento.

8 – ONDE ESTAVA O GERME, E ONDE ESTAVAM AS TREVAS?
ONDE ESTA O ESPIRITO DA CHAMA QUE ARDE NA LÂMPADA, Ó DISCIPULO? O GERME É AQUILO, E AQUILO É LUZ, O FILHO BRANCO E LUMINOSO DO PAI NEGRO OCULTO.
Aquilo: o principio irrevelado, a divindade abstracta.

9 – A LUZ É A CHAMA FRIA, E A CHAMA É O FOGO, E O FOGO GERA O CALOR, QUE PRODUZ ÁGUA ---- A ÁGUA DA VIDA NA GRANDE MÃE.
Luz: essência dos nossos ancestrais divinos.
Chama fria: alma das coisas, nem quente nem fria.
Fogo: criador, preservador, destruidor.
Grande mãe: caos.

10 – O PAI-MÃE TECE UMA TEIA, CUJA PONTA SUPERIOR ESTÁ ATADA AO ESPÍRITO, A LUZ DA TREVA UNA, E A PONTA INFERIOR AO SEU FIM SOMBRIO, A MATÉRIA; E ESSA TEIA É O UNIVERSO, TECIDO DAS DUAS SUBSTÂNCIAS REUNIDAS EM UMA, QUE É A SUBSTANCIA-RAIZ.

11 – EXPANDE-SE QUANDO RECEBE O HÁLITO DO FOGO; CONTRAI-SE AO RECEBER O HÁLITO DA MÃE. ENTÃO, OS FILHOS SEPARAM-SE E DISPERSAM-SE PARA VOLTAR AO SEIO DA MÃE, AO FIM DO “ DIA GRANDE ”, E VOLTAM NOVAMENTE A SER UNO COM ELA. AO ESFRIAR-SE, TORNA-SE RADIANTE. SEUS FILHOS SE EXPANDEM E SE CONTRAEM ATRAVÉS DOS PRÓPRIOS EGOS E CORAÇÕES; ABARCAM O INFINITO.
Ela: a teia.
Hálito do fogo: o pai
Mãe: matéria-raiz.
Filhos: elementos com os respectivos poderes ou inteligências.

12 – A SUBSTANCIA-RAIZ ENVIA O TURBILHÃO ÍGNIO ( NATUREZA DO FOGO ) PARA SOLIDIFICAR O ÁTOMO. CADA UM É PARTE DA TEIA. REFLECTINDO O “ SENHOR AUTO--EXISTENTE ” COMO UM ESPELHO, CADA QUAL TRANSFORMA-SE POR SUA VEZ NUM MUNDO.
Turbilhão ígnio: electricidade cósmica.
Solidificar: transmitir energia.
Cada um: átomo.
Teia: Universo.
Senhor auto-existente: a luz original.