“A questão do amor regressa a esta posse recíproca: possuir o que nos possui. Somos produzidos por processos que nos precederam; somos possuídos por coisas que nos ultrapassam e que irão para além de nós, mas de uma certa forma, somos capazes de as possuir.
Por outro lado, sempre, a dupla posse, constitui a trama e a própria experiência das nossas vidas.
E terminarei dando à procura do amor a fórmula de Rimbaud, a da procura de uma verdade que esteja, ao mesmo tempo, numa alma e num corpo.”
Edgar Morin. Amor, Poesia, Sabedoria
Um artigo que vale ler duas vezes. Um abraço, Yayá.
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